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Crônica do destino

Nome: Sérgio de Moura Almada Turma: 103

Há dias em que não se deve acordar, mas já outros dias deve se acordar bem cedo. Mas como não dá para saber qual desses dias é hoje decidi ficar deitado na minha cama até mais tarde. Quando o celular despertou de novo já eram seis e vinte da manhã, levantei correndo, pois se demorasse mais tempo iria pegar o ônibus cheio. Troquei de roupa rapidamente enquanto escovava os meus dentes, terminei e corri para pegar a mochila e subi rapidamente até o meu portão.

Fui correndo da minha casa até o ponto de ônibus, quando cheguei lá já encontrei de cara o meu ônibus e subi nele. Assim que passei pela roleta fui direto para o fundo porque geralmente a frente enche de pessoas frustradas de terem que acordar tão cedo. Do ponto onde eu peguei o ônibus até a UFMG demorou 50 minutos, pois havia um engarrafamento gigantesco.

Sai do ônibus e fui direto ao o coltec sem que nada de interessante acontecesse durante o caminho. Quando cheguei à portaria ainda eram 7 horas e não havia ninguém que eu conhecia a vista então decidi sentar em frente ao Coltec e esperar pelos meus amigos. Demorou só 5 minutos até alguém chegar. A primeira pessoa que eu vi chegar foi a Yasmin seguida pela Letícia Lauar e do lado o Alexandre, fiquei falando com eles até chegar mais gente e abrir a porta do coltec.

Foi nesse exato momento de porta abrindo e gente entrando no colégio que eu vi a coisa mais impossível do mundo acontecer, vi uma menina que era um pouco menor do que eu vestida com o uniforme do COLTEC e que tinha lindos cabelos pretos. Eu conhecia bem essa menina, mas sabia que ela não estudava no coltec. Essa garota se chama Ana e eu nunca tinha contado dela para as outras pessoas da sala. Quando eu me levantei para ir cumprimentá-la ela tinha sumido.

Como era segunda-feira a turma e eu fomos para a sala de química, ansiosos para descobrir quais eram os novos grupos. Cheguei à sala e sentei em qualquer lugar, pois logo iria mudar de carteira mesmo. A professora chegou na sala e foi já falando os grupos e as carteiras onde deveríamos ficar, mas eu estava desconcentrado pensando no que eu tinha acabado de ver. Então acabei só ouvindo a professora dizer: Sergio Almada, Grupo dois. Esperei a terminar de falar os outros nomes e fui para a minha carteira, mas o pessoal não parava de falar desde que a professora disse “Grupo dois”. Eu virei para o meu colega do lado e perguntei: Abacate o que é que ta acontecendo?

Ele respondeu: Cara apareceu um novo nome na lista de chamada.

- Qual nome novo que apareceu na chamada?

- É uma menina chamada Ana, você conhece?

Antes de eu responder a professora chamou a atenção de todos e disse: - Por ordem da diretoria e do povo da COPEVE, essa nova garota vai entrar na nossa sala e sim Filipe , ela disse olhando para a minha mesa, ela vai ficar no seu grupo. Nesse momento a Ana entra na sala e todos se calam, nesse momento foi como estar em um sonho, pois a minha amiga veio justamente para a minha sala. Ela andou até a professora que apontou para a mesa do fundo onde fica o grupo numero dois e disse para a sala:

- Essa é a Ana e espero que vocês a recebam bem.

Depois da fala da professora ela anda na direção da minha mesa olhando para mim com uma cara de assustada por causa da turma nova. Assim que ela chegou perto da mesa eu me levantei e deu um grande abraço nela seguido de um beijo no rosto e perguntei se ela queria sentar do meu lado, ela fez que sim com a cabeça e sentou do meu lado. Depois disso a sala voltou à bagunça matinal e eu fiquei conversando com ela enquanto assistia à incrível aula de química sobre a interessante matéria sobre mol.

Quando a aula acabou eu decidi mostrar para ela um pedaço da escola, e é claro que o pedaço que eu mostrei foi o laboratório de Informática onde passo bastante tempo aprendendo como desligar o PC dos outros. De lá nos fomos para a cantina lanchar e quando faltavam 5 minutos para a próxima aula, fomos para a quadra

Chegando à quadra eu apresentei a Ana para o pessoal até chegar numa certa menina que a Ana quis conhecer melhor. Depois de um tempo ela voltou para perto de mim e me perguntou: O que foi que eu vi naquela menina estranha? Eu não soube responder e fiquei meio triste. A Ana sorriu para mim e me disse que o destino prega peças em nós e que as vezes ele nos leva para um caminho errado para que possamos achar o caminho certo. Eu sorri e disse a que ela estava certa. O resto do dia depois disso foi normal, quando cheguei em casa fui direto tomar banho e refletir um pouco sobre o dia , acabei chegando a conclusão de que o destino é algo intangível mas que ao mesmo tempo quem o faz é você ,ou seja, quem manda no seu destino é você pois só as opções foram marcadas e não as escolhas.

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